quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Daniel Carriço: "Sporting é o Clube que amo"

Estava predestinado a jogar na equipa principal do Sporting. Daniel Carriço foi sempre um jogador exemplar, acarinhado pelos sportinguistas, não só por ser um bom jogador, mas também porque nunca defraudou quem tanto acreditou nele.
JORNAL SPORTING – Estreou-se oficialmente no encontro frente ao Paços de Ferreira e foi titular, pela primeira vez, frente ao Leixões. Como viveu esses momentos?
DANIEL CARRIÇO – Fiquei muito feliz, afinal de contas jogar na equipa principal do Sporting é algo que não tem explicação. É maravilhoso. No entanto, não perdi a tranquilidade pois sabia que estava preparado para fazer o que o «mister» me pedia. Desde sempre que trabalhei com vontade de progredir e creio que tenho as bases necessárias para corresponder positivamente ao que me é pedido.

– Desde então tem sido utilizado na condição de titular, no entanto, não receia que com o regresso de Tonal volte a ficar de fora do «onze»?
– Não. O Tonel está a passar por uma fase mais difícil, uma vez que se lesionou e, na realidade, o que mais quero é que o meu companheiro de equipa recupere e fique apto para jogar. Não sou do tipo que só pensa em mim. Pelo contrário, quando o Tonel estiver a cem por cento, significa que a equipa tem mais um jogador para ajudar a concretizar os objectivos a que nos propusemos. O Tonel é um grande jogador e, claro que faz muita falta à nossa equipa.

– Sim, mas o Daniel também deseja jogar....
– Claro que quero jogar. Essa é a vontade de todos os jogadores de futebol, no entanto, creio que devo concentrar-me mais em fazer um bom trabalho diariamente para dar continuidade à minha evolução. Sou jovem, ainda tenho muito que aprender e quero evoluir para poder dar sempre cem por cento pelo Sporting que, mais do que ser o Clube que represento, é o Clube que mais amo.

– Teve a oportunidade de jogar na Liga dos Campeões, frente ao Barcelona. Pode dizer-se que este tipo de jogos fazem a diferença na carreira de um jogador ainda tão jovem?
– Jogar na «Champions», e ainda por cima frente ao Barcelona, é algo que considero muito especial. Todos os jovens jogadores sonham com este tipo de oportunidades. Pena que o resultado não tenha sido positivo para nós, no entanto, é óbvio que este tipo de jogos acrescentam sempre qualquer coisa na nossa carreira.

– Foi difícil travar Messi?
– É sempre complicado travar um jogador com a qualidade do Messi, no entanto, em toda a minha jovem carreira preocupei-me em jogar de forma concentrada, dando sempre o máximo das minhas forças. O Messi é um dos melhores jogadores do Mundo, mas creio que mostrei serviço nesse jogo.

– Muita gente considerou que o Carriço foi dos melhores em campo frente ao Barcelona...
– Bem, acima de tudo tentei corresponder ao que me foi pedido, mas não tivemos muita sorte. Tinha sido melhor se tivéssemos vencido, ou pelo menos empatado... Quanto à minha prestação, sei que cometi alguns erros e é por isso que digo que tenho que continuar a pensar na minha evolução, para não falhar.

Leia a entrevista na integra na edição do Jornal Sporting que está nas bancas.

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